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 06 Janeiro

Crescer e Educar para a tomada de decisões - Um ato de Coragem e Prudência

 

A diversidade está presente em todas as instâncias. Desde o simples ato de comprar objetos básicos do nosso dia a dia, é preciso fazer escolhas. Junto com a evolução veio a diversificação. A objetividade que fazíamos uma simples compra no mercado não é mais a mesma. Passamos horas no mercado escolhendo produtos pelas marcas, variações (light, diet, tradicional, etc) e preços. A receita de felicidade também mudou! Antes, bastava às mulheres estudar magistério e os homens medicina, engenharia ou direito. Pronto! Seriam felizes... casariam (com o sexo oposto), teriam filhos (biológicos) e viveriam juntos até o fim dos dias. O processo de crescimento e maturidade era muito natural com o passar dos anos. Hoje, mesmo tendo estudado, constituído família, ser pai/mãe, conquistado experiências de trabalho não assegura crescimento, especialmente maturacional,  ou a capacidade e coragem para tomada de decisões. 
É comum encontrarmos jovens que não sabem que curso querem estudar, qual profissão almejam seguir, quais expectativas tem com o mundo onde estão inseridos. Não se sentem preparados para as pequenas responsabilidades da vida e apresentam extrema dificuldade para administrar seu próprio tempo com atividades que lhe sejam produtivas. Esse é o resultado de uma geração vitima de uma inversão de valores, que não são capazes de praticarem resiliência. Estes precisam ser encorajados para conviverem com o erro e compreendê-lo como processo de crescimento. 
O espaço escolar é propício a este exercício. As crianças, desde a mais tenra idade devem ser preparadas para a tomada de decisões para que experimentem o prazer dos sucessos e sejam capazes de superarem suas frustações. Ser capaz de fazer boas escolhas é um ato de coragem e prudência e, sobretudo, um ensaio para a felicidade!
 

  Autor: Elizabete Maria de Jesus Souza.